Público quer Classificação Indicativa em Jornalísticos, diz Consulta Pública do Governo

[Texto publicado originalmente na Coluna Outro Canal da Folha de São Paulo, Por Keila Jimenez]

Mudança nas faixas de classificação indicativa, remoção da linguagem de libras (de surdos mudos), classificação de jornalísticos. Essas são algumas das propostas feitas durante o debate público sobre classificação indicativa, promovido pelo Ministério da Justiça por cinco meses, via internet.

A Folha teve acesso aos resultados dessa longa discussão, que termina no dia 27.

O debate, que envolveu TV aberta, TV paga, ONGs e público em geral contou com 56 mil acessos na web.

O SBT pediu a liberação da exibição de conteúdo impróprio para menores de 12 anos a partir das 14h (hoje só pode a partir das 20h), e a liberação dos impróprios para menores de 14 anos após às 19h (que vão ao ar após 21h).

A operadora Sky defendeu a remoção da lingaugem de libras na apresentação da classificação indicativa.

O Instituto Alana sugeriu classificar propagandas e maior fiscalização da programação da TV paga, pedido feito por outras ONGs.

Entre as sugestões do público há um entendimento da necessidade de classificação indicativa em jornalísticos.

O Ministério Público está analisando o conteúdo desse debate para que seja criada uma única e atualizada Portaria de Classificação Indicativa no país. Hoje há cinco portarias no órgão.

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