Publicado originlmente na Folha de São Paulo, Ilustrada
Domingo, 2 de setembro de 2012, Página E8
ELISANGELA ROXO
DE SÃO PAULO
Reed Hastings, 51, cofundador e CEO do Netflix, fechou a suíte
presidencial de um hotel luxuoso em São Paulo na última quinta para
comemorar um ano da entrada da empresa no Brasil.
DE SÃO PAULO
Ele se diz satisfeito com o resultado que a companhia obteve até agora. O Netflix é uma locadora on-line americana que oferece pacote de filmes e séries, como "Jogos Vorazes" e "The Office", por uma mensalidade de R$ 14,99.
Apesar de ainda operar no vermelho por aqui, Hastings mantém a estimativa de que dentro de um ano as contas do Netflix devem fechar no azul. Presente hoje em 50 países, a empresa não divulga o total de assinantes brasileiros, mas estima que o número na América Latina, onde o Brasil é o principal mercado, tenha ultrapassado com folga 1 milhão de clientes.
Muitos deles pediam interferência da agência no mercado de televisão pela internet, incomodados com aprovação da nova lei da TV paga, que impõe a partir de hoje cota de produção nacional no horário nobre.
A Ancine, então, aprovou uma instrução normativa em julho instituindo a cobrança da Condecine (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional) para serviços de vídeo sob demanda.
"Tanto para o Netflix quanto para as empresas brasileiras não é bom que uma tarifa seja imposta neste momento, ainda é muito cedo e pode impactar o preço da assinatura", diz o CEO do Netflix.
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