O cinema se rende ao império do Peixonauta

 

Fisgado das profundezas da animação nacional, um herói aquático que vem desafiando a hegemonia da Turma da Mônica, de Xuxinha e da Galinha Pintadinha sobre o imaginário infantil aporta nesta sexta-feira nos cinemas, ampliando seu aquário midiático. “Peixonauta — Agente secreto da O.S.T.R.A.”, longa-metragem de 95 minutos, entra em cartaz em 48 salas de exibição de todo o país, tendo como protagonista o personagem da série de televisão homônima. Desenvolvida pela produtora paulistana TV PinGuim, ela é exibida no Brasil desde 2009 em canais como Discovery Kids, SBT e TV Cultura. Trata-se do seriado de animação nacional de maior penetração no exterior, sendo exibido em 72 países.
Modelo Pioneiro na indústria
Sua carreira cinematográfica expande um império de licenciamento que já contabiliza 300 produtos com a marca Peixonauta: roupas, brinquedos, livros, espetáculos musicais e aplicativos digitais.
— O cinema sempre agrega um glamour e, desde que o projeto “Peixonauta”, orçado em R$ 5 milhões, foi estruturado, ele incluia um longa em anexo à série de TV. Este primeiro filme é uma versão inédita das aventuras exibidas na TV em que ele cumpre uma série de tarefas para ser aceito na organização O.S.T.R.A., mas já estamos preparando um material inédito para 2014, com o Peixonauta na cidade — explica Kiko Mistrorigo, diretor do filme com Celia Catunda.
Neste momento em que a produção de séries de animação brasileiras soma dez títulos no ar e cerca de 30 em desenvolvimento, de olho na Lei do Cabo (que obriga canais por assinatura a exibir programas brasileiros através de cotas), analistas do mercado apontam “Peixonauta” como um caso pioneiro. Um dos diretores do Anima Mundi, maior festival do setor na América Latina, César Coelho diz que o modelo criado por Mistrorigo e Célia foi o estopim do boom atual.
— Eles são os pais da nova indústria animada do Brasil, pois foram os pioneiros no desenvolvimento de um projeto capaz de interessar o mercado internacional — diz Coelho.
Mistrorigo atribui o acerto a uma equação econômica:
— As TVs brasileiras se limitavam a importar animação, até que trouxemos a ideia de que as emissoras podem ser sócias do conteúdo independente nacional e que este pode ser vendido a outros países. Basta escalonar os contratos de exclusividade — diz ele. — Nosso diferencial foi oferecer um entretenimento que a interessasse pais e filhos.
Assim como “Peixonauta” nada por diversos afluentes, criando um modelo de negócios inédito para produtos brasileiros gerados como animação, uma nova leva de projetos nacionais do setor, vinda de diferentes estados, começa a criar franquias em várias frentes, inspirando produtos. É o caso de “Meu Amigãozão”, de Andrés Lieban, que, desde sua estreia, em 2010, já gerou cerca de 150 produtos licenciados, entre bichos de pelúcia, mochilas e figurinhas, além de um projeto de longa, em desenvolvimento na produtora carioca 2DLab. Ainda no Rio, o Copa Studio trabalha contra o relógio para expandir a série “Tromba Trem”, hoje com 13 episódios, em um longa para o cinema e em games para web, tablets e celulares.
Na Bahia, a produtora Cândida Liberato luta para popularizar, para além do Nordeste, a HQ “A Turma do Xaxado”, de Antônio Luiz Cedraz, a partir de uma série animada de 26 episódios e de jogos eletrônicos. No Paraná, o diretor Paulo Munhoz prepara o lançamento (para o Natal) do filme “A floresta é nossa”, sequência de “Brichos” (2006), preparando um seriado e um game, além de uma graphic novel. Em Santa Catarina, o mesmo processo se dá com o longa em stop-motion “Minhocas”, de Paolo Conti e Arthur Nunes.


Leia mais: http://extra.globo.com/tv-e-lazer/o-cinema-se-rende-ao-imperio-do-peixonauta-6674563.html#ixzz2CZeMfjrN
Fisgado das profundezas da animação nacional, um herói aquático que vem desafiando a hegemonia da Turma da Mônica, de Xuxinha e da Galinha Pintadinha sobre o imaginário infantil aporta nesta sexta-feira nos cinemas, ampliando seu aquário midiático. “Peixonauta — Agente secreto da O.S.T.R.A.”, longa-metragem de 95 minutos, entra em cartaz em 48 salas de exibição de todo o país, tendo como protagonista o personagem da série de televisão homônima. Desenvolvida pela produtora paulistana TV PinGuim, ela é exibida no Brasil desde 2009 em canais como Discovery Kids, SBT e TV Cultura. Trata-se do seriado de animação nacional de maior penetração no exterior, sendo exibido em 72 países.
Modelo Pioneiro na indústria
Sua carreira cinematográfica expande um império de licenciamento que já contabiliza 300 produtos com a marca Peixonauta: roupas, brinquedos, livros, espetáculos musicais e aplicativos digitais.
— O cinema sempre agrega um glamour e, desde que o projeto “Peixonauta”, orçado em R$ 5 milhões, foi estruturado, ele incluia um longa em anexo à série de TV. Este primeiro filme é uma versão inédita das aventuras exibidas na TV em que ele cumpre uma série de tarefas para ser aceito na organização O.S.T.R.A., mas já estamos preparando um material inédito para 2014, com o Peixonauta na cidade — explica Kiko Mistrorigo, diretor do filme com Celia Catunda.
Neste momento em que a produção de séries de animação brasileiras soma dez títulos no ar e cerca de 30 em desenvolvimento, de olho na Lei do Cabo (que obriga canais por assinatura a exibir programas brasileiros através de cotas), analistas do mercado apontam “Peixonauta” como um caso pioneiro. Um dos diretores do Anima Mundi, maior festival do setor na América Latina, César Coelho diz que o modelo criado por Mistrorigo e Célia foi o estopim do boom atual.
— Eles são os pais da nova indústria animada do Brasil, pois foram os pioneiros no desenvolvimento de um projeto capaz de interessar o mercado internacional — diz Coelho.
Mistrorigo atribui o acerto a uma equação econômica:
— As TVs brasileiras se limitavam a importar animação, até que trouxemos a ideia de que as emissoras podem ser sócias do conteúdo independente nacional e que este pode ser vendido a outros países. Basta escalonar os contratos de exclusividade — diz ele. — Nosso diferencial foi oferecer um entretenimento que a interessasse pais e filhos.
Assim como “Peixonauta” nada por diversos afluentes, criando um modelo de negócios inédito para produtos brasileiros gerados como animação, uma nova leva de projetos nacionais do setor, vinda de diferentes estados, começa a criar franquias em várias frentes, inspirando produtos. É o caso de “Meu Amigãozão”, de Andrés Lieban, que, desde sua estreia, em 2010, já gerou cerca de 150 produtos licenciados, entre bichos de pelúcia, mochilas e figurinhas, além de um projeto de longa, em desenvolvimento na produtora carioca 2DLab. Ainda no Rio, o Copa Studio trabalha contra o relógio para expandir a série “Tromba Trem”, hoje com 13 episódios, em um longa para o cinema e em games para web, tablets e celulares.
Na Bahia, a produtora Cândida Liberato luta para popularizar, para além do Nordeste, a HQ “A Turma do Xaxado”, de Antônio Luiz Cedraz, a partir de uma série animada de 26 episódios e de jogos eletrônicos. No Paraná, o diretor Paulo Munhoz prepara o lançamento (para o Natal) do filme “A floresta é nossa”, sequência de “Brichos” (2006), preparando um seriado e um game, além de uma graphic novel. Em Santa Catarina, o mesmo processo se dá com o longa em stop-motion “Minhocas”, de Paolo Conti e Arthur Nunes.


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Fisgado das profundezas da animação nacional, um herói aquático que vem desafiando a hegemonia da Turma da Mônica, de Xuxinha e da Galinha Pintadinha sobre o imaginário infantil aporta nesta sexta-feira nos cinemas, ampliando seu aquário midiático. “Peixonauta — Agente secreto da O.S.T.R.A.”, longa-metragem de 95 minutos, entra em cartaz em 48 salas de exibição de todo o país, tendo como protagonista o personagem da série de televisão homônima. Desenvolvida pela produtora paulistana TV PinGuim, ela é exibida no Brasil desde 2009 em canais como Discovery Kids, SBT e TV Cultura. Trata-se do seriado de animação nacional de maior penetração no exterior, sendo exibido em 72 países.
Modelo Pioneiro na indústria
Sua carreira cinematográfica expande um império de licenciamento que já contabiliza 300 produtos com a marca Peixonauta: roupas, brinquedos, livros, espetáculos musicais e aplicativos digitais.
— O cinema sempre agrega um glamour e, desde que o projeto “Peixonauta”, orçado em R$ 5 milhões, foi estruturado, ele incluia um longa em anexo à série de TV. Este primeiro filme é uma versão inédita das aventuras exibidas na TV em que ele cumpre uma série de tarefas para ser aceito na organização O.S.T.R.A., mas já estamos preparando um material inédito para 2014, com o Peixonauta na cidade — explica Kiko Mistrorigo, diretor do filme com Celia Catunda.
Neste momento em que a produção de séries de animação brasileiras soma dez títulos no ar e cerca de 30 em desenvolvimento, de olho na Lei do Cabo (que obriga canais por assinatura a exibir programas brasileiros através de cotas), analistas do mercado apontam “Peixonauta” como um caso pioneiro. Um dos diretores do Anima Mundi, maior festival do setor na América Latina, César Coelho diz que o modelo criado por Mistrorigo e Célia foi o estopim do boom atual.
— Eles são os pais da nova indústria animada do Brasil, pois foram os pioneiros no desenvolvimento de um projeto capaz de interessar o mercado internacional — diz Coelho.
Mistrorigo atribui o acerto a uma equação econômica:
— As TVs brasileiras se limitavam a importar animação, até que trouxemos a ideia de que as emissoras podem ser sócias do conteúdo independente nacional e que este pode ser vendido a outros países. Basta escalonar os contratos de exclusividade — diz ele. — Nosso diferencial foi oferecer um entretenimento que a interessasse pais e filhos.
Assim como “Peixonauta” nada por diversos afluentes, criando um modelo de negócios inédito para produtos brasileiros gerados como animação, uma nova leva de projetos nacionais do setor, vinda de diferentes estados, começa a criar franquias em várias frentes, inspirando produtos. É o caso de “Meu Amigãozão”, de Andrés Lieban, que, desde sua estreia, em 2010, já gerou cerca de 150 produtos licenciados, entre bichos de pelúcia, mochilas e figurinhas, além de um projeto de longa, em desenvolvimento na produtora carioca 2DLab. Ainda no Rio, o Copa Studio trabalha contra o relógio para expandir a série “Tromba Trem”, hoje com 13 episódios, em um longa para o cinema e em games para web, tablets e celulares.
Na Bahia, a produtora Cândida Liberato luta para popularizar, para além do Nordeste, a HQ “A Turma do Xaxado”, de Antônio Luiz Cedraz, a partir de uma série animada de 26 episódios e de jogos eletrônicos. No Paraná, o diretor Paulo Munhoz prepara o lançamento (para o Natal) do filme “A floresta é nossa”, sequência de “Brichos” (2006), preparando um seriado e um game, além de uma graphic novel. Em Santa Catarina, o mesmo processo se dá com o longa em stop-motion “Minhocas”, de Paolo Conti e Arthur Nunes.


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Publicado originalmente em O Globo, Segundo Caderno
Sexta-feira, 9 de novembro de 2012, página 3


Fisgado das profundezas da animação nacional, um herói aquático que vem desafiando a hegemonia da Turma da Mônica, de Xuxinha e da Galinha Pintadinha sobre o imaginário infantil aporta nesta sexta-feira nos cinemas, ampliando seu aquário midiático. “Peixonauta — Agente secreto da O.S.T.R.A.”, longa-metragem de 95 minutos, entra em cartaz em 48 salas de exibição de todo o país, tendo como protagonista o personagem da série de televisão homônima. Desenvolvida pela produtora paulistana TV PinGuim, ela é exibida no Brasil desde 2009 em canais como Discovery Kids, SBT e TV Cultura. Trata-se do seriado de animação nacional de maior penetração no exterior, sendo exibido em 72 países.
Modelo Pioneiro na indústria
Sua carreira cinematográfica expande um império de licenciamento que já contabiliza 300 produtos com a marca Peixonauta: roupas, brinquedos, livros, espetáculos musicais e aplicativos digitais.
— O cinema sempre agrega um glamour e, desde que o projeto “Peixonauta”, orçado em R$ 5 milhões, foi estruturado, ele incluia um longa em anexo à série de TV. Este primeiro filme é uma versão inédita das aventuras exibidas na TV em que ele cumpre uma série de tarefas para ser aceito na organização O.S.T.R.A., mas já estamos preparando um material inédito para 2014, com o Peixonauta na cidade — explica Kiko Mistrorigo, diretor do filme com Celia Catunda.
Neste momento em que a produção de séries de animação brasileiras soma dez títulos no ar e cerca de 30 em desenvolvimento, de olho na Lei do Cabo (que obriga canais por assinatura a exibir programas brasileiros através de cotas), analistas do mercado apontam “Peixonauta” como um caso pioneiro. Um dos diretores do Anima Mundi, maior festival do setor na América Latina, César Coelho diz que o modelo criado por Mistrorigo e Célia foi o estopim do boom atual.
— Eles são os pais da nova indústria animada do Brasil, pois foram os pioneiros no desenvolvimento de um projeto capaz de interessar o mercado internacional — diz Coelho.
Mistrorigo atribui o acerto a uma equação econômica:
— As TVs brasileiras se limitavam a importar animação, até que trouxemos a ideia de que as emissoras podem ser sócias do conteúdo independente nacional e que este pode ser vendido a outros países. Basta escalonar os contratos de exclusividade — diz ele. — Nosso diferencial foi oferecer um entretenimento que a interessasse pais e filhos.
Assim como “Peixonauta” nada por diversos afluentes, criando um modelo de negócios inédito para produtos brasileiros gerados como animação, uma nova leva de projetos nacionais do setor, vinda de diferentes estados, começa a criar franquias em várias frentes, inspirando produtos. É o caso de “Meu Amigãozão”, de Andrés Lieban, que, desde sua estreia, em 2010, já gerou cerca de 150 produtos licenciados, entre bichos de pelúcia, mochilas e figurinhas, além de um projeto de longa, em desenvolvimento na produtora carioca 2DLab. Ainda no Rio, o Copa Studio trabalha contra o relógio para expandir a série “Tromba Trem”, hoje com 13 episódios, em um longa para o cinema e em games para web, tablets e celulares.
Na Bahia, a produtora Cândida Liberato luta para popularizar, para além do Nordeste, a HQ “A Turma do Xaxado”, de Antônio Luiz Cedraz, a partir de uma série animada de 26 episódios e de jogos eletrônicos. No Paraná, o diretor Paulo Munhoz prepara o lançamento (para o Natal) do filme “A floresta é nossa”, sequência de “Brichos” (2006), preparando um seriado e um game, além de uma graphic novel. Em Santa Catarina, o mesmo processo se dá com o longa em stop-motion “Minhocas”, de Paolo Conti e Arthur Nunes.

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