Publicado originalmente no site: http://www.telaviva.com.br
Quarta-feira, 9 de janeiro de 2013, 19h19
Fernando Lauterjung
Segundo Chris Wagner, vice-presidente executivo da neuLion – que fornece tecnologia para distribuição de conteúdo por demanda e ao vivo online por múltiplas plataformas –, a estratégia de TV everywhere das operadoras, por enquanto, se resume a "qualquer lugar da casa do assinante". Isto porque as operadoras ainda não conseguiram negociar os direitos para levar o conteúdo para fora das casas.
Marty Roberts, vice-presidente de vendas e marketing da empresa de publicação e gerenciamento de vídeo online thePlatform, diz que a questão é uma conversa em andamento entre operadores e os donos dos conteúdos. "Operadoras e programadoras já estão negociando", garante. No entanto, há entre as partes uma "batalha", diz Jeffrey Binder, da Genovation Capital. Segundo eles, a tendência entre os donos do conteúdo é permitir que o conteúdo seja oferecido efetivamente em qualquer lugar pelas operadoras, mas em seus termos, que ainda não estão claros.
Monetização
Falando sob a perspectiva do detentor de conteúdo, David Del Beccaro, presidente da rede multiplataforma Music Choice, diz que os operadores precisam estar preparados para levar à negociação a oferta de dados sobre o consumo do conteúdo. "Nós precisamos saber o que está sendo assistido e onde, para podermos explorar a publicidade", destaca. Para ele, no entanto, a possibilidade de gerar receita significativa com publicidade na distribuição multiplataforma não deve acontecer em um curto prazo. "Acredito que em um ano, a negociação entre prestadores de serviço e donos de conteúdo estará resolvida. Mas as receitas com publicidades estão em um horizonte mais distante. Talvez quatro anos", arrisca.
Marty Roberts, vice-presidente de vendas e marketing da empresa de publicação e gerenciamento de vídeo online thePlatform, diz que a questão é uma conversa em andamento entre operadores e os donos dos conteúdos. "Operadoras e programadoras já estão negociando", garante. No entanto, há entre as partes uma "batalha", diz Jeffrey Binder, da Genovation Capital. Segundo eles, a tendência entre os donos do conteúdo é permitir que o conteúdo seja oferecido efetivamente em qualquer lugar pelas operadoras, mas em seus termos, que ainda não estão claros.
Monetização
Falando sob a perspectiva do detentor de conteúdo, David Del Beccaro, presidente da rede multiplataforma Music Choice, diz que os operadores precisam estar preparados para levar à negociação a oferta de dados sobre o consumo do conteúdo. "Nós precisamos saber o que está sendo assistido e onde, para podermos explorar a publicidade", destaca. Para ele, no entanto, a possibilidade de gerar receita significativa com publicidade na distribuição multiplataforma não deve acontecer em um curto prazo. "Acredito que em um ano, a negociação entre prestadores de serviço e donos de conteúdo estará resolvida. Mas as receitas com publicidades estão em um horizonte mais distante. Talvez quatro anos", arrisca.
Beccaro minimizou a possibilidade de os serviços OTT não vinculados ao serviço de TV paga canibalizarem este serviço. "Está cada vez mais difícil convencer o consumido a assinar um conteúdo. Acho que o serviço multicanal sempre será a principal fonte de conteúdo", diz.
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