Presidente da Ancine aponta desafios da TV paga



Publicado originalmente no site: http://www.adnews.com.br/televisao-e-radio

Quinta-feira, 06 de junho de 2013, 15h50

Redação Adnews (Contribuição Tela Viva)



Ontem (5) terminou o Fórum Brasil de Televisão, realizado pela Converge Comunicações, em São Paulo. Uma das palestras mais importantes do evento foi dada pelo presidente da Ancine, Manoel Rangel.

Manoel falou principalmente sobre a Lei do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), ou a Lei da TV paga, que estimulou produções independentes e regionais, reservando parte de sua programação a conteúdos brasileiros.

Segundo o presidente da Ancine, a entrada em vigor da lei ajudou a aquecer o mercado de programação e produção. "Programadoras estreitaram relações com parceiros produtores independentes, inaugurando uma via de mão dupla onde havia uma via de mão simples", disse Rangel.

Além de movimentar o mercado, o período serviu para observar também alguns pontos mais críticos do mercado. "Recebemos dos assinantes reclamações sobre o número de reprises na programação de conteúdo nacional. Estamos atentos a esta situação", disse o presidente da Ancine.

De acordo com Rangel, em setembro a Lei do SeAC estará em plena operação, com todas as obrigações e exigências seguidas a risca, mas alerta que para a transição dar certo o setor precisa se movimentar. “Precisamos de mais projetos, mais roteiros. As programadoras devem se estruturar melhor para selecionar e acompanhar os projetos. As produtoras devem atender demandas e propor caminhos às programadoras", afirmou.

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