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Quarta-feira, 23 de outubro de 2013, 18h20
Redação Tela Viva
O Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), responsável pela TV Brasil, aprovou o documento de Diretrizes de Conteúdo e Programação para o biênio 2014/2015, apresentado pela diretoria da empresa após debates realizados em seminário interno. A aprovação, porém, ficou atrelada às alterações sugeridas pelos conselheiros durante a reunião e ao acréscimo de sugestões vindas de uma consulta aos empregados da EBC.
O documento traz critérios para os conteúdos da EBC, sua comunicação, marketing e negócios, além de diretrizes específicas para cada plataforma da Empresa: TV, rádios, agências e web.
Audiência
Uma das cobranças por parte dos conselheiros foi a diversificação dos mecanismos de medição da audiência pelos veículos da TV Brasil.
O conselheiro Takashi apresentou duas sugestões de medição, grupos focais e pesquisas de mercado direto. “Sugiro um trabalho que foi feito pela Ouvidoria, que seriam grupos focais. Gostaria que ela fosse institucionalizada e repetida em outras praças. Outra sugestão é contratar uma empresa de pesquisa de mercado e fazer pesquisa quantitativa, qualitativa. Talvez, seja mais eficaz do que ficarmos amarrados aos números do Ibope, que são muito vagos”, afirmou.
A presidenta do conselho, Ana Fleck, solicitou que a diretoria especificasse melhor no documento as alternativas de aferição de audiência e também que, na próxima reunião do colegiado, o gerente de pesquisas da EBC apresentasse o modelo de uso do Ibope e demais mecanismos.
Conteúdo
O conselho também debateu o conteúdo de dramaturgia e ficção veiculado pela empresa. Durante mais uma edição do Roteiro de Debates, o colegiado recebeu Heloísa Toledo Machado, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), e André Pellenz, realizador audiovisual, para discutir o tema com conselheiros (as), empregados (as) da casa e sociedade civil. Como mediador, o evento contou com Paulo Derengoski, conselheiro.
Algumas ações concretas foram propostas, como a criação de um núcleo de dramaturgia, o estabelecimento de parcerias com escolas de teatro e cinema, além da adaptação de obras literárias para a televisão.
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