Publicado originalmente no site: http://www.telaviva.com.br
Sexta-feira, 08 de outubro de 2013, 1h54
Redação Tela Viva
O potencial das Smart TVs como plataforma de distribuição de branded content foi tema de painel realizado durante o TV.Apps, nesta quinta, 7, em São Paulo. Para Angel Fernández Nebot, da Smartclip, a smart TV combina interatividade com a vantagem de estar presente na principal tela da casa do assinante. “A TV é o principal palco para a publicidade na casa do cliente, a maior tela, o centro das atenções. Você está presente lá e ainda há a possibilidade de interatividade, do oferecer conteúdo extra e engajar o cliente”, disse.
Além disso, ao distribuir o conteúdo diretamente para o consumidor, cria-se a possibilidade de enviar entretenimento, além de comerciais simples. Para isso, disse Nebot, o anunciante deve se preocupar em criar conteúdo que entretenha o cliente e agrade o público alvo da marca, e não necessariamente focar nos seus produtos. Como exemplo, citou a atuação da Red Bull, que patrocina e filma esportistas radicais, quebras de recorde e equipes em diferentes modalidades esportivas para depois distribui o conteúdo gerado. “Entretenimento. Essa é a palavra chave. Dessa forma, o cliente não precisará ser forçado a ver o conteúdo. Ele irá procurar o conteúdo. Na plataforma smart, o cliente decide o que quer ver. Por isso, é importante gerar conteúdo que atraia sua atenção”, disse.
Já Roberto Muller, sócio da Mellon, citou como exemplo aplicativo para a divulgação de um carro da Hyundai. Segundo ele, o conteúdo da ação inicialmente focou o produto, mas depois foi se diversificando. “O produto pode atrair atenção do cliente num primeiro momento, mas depois perde a relevância. Ele não vai voltar para ver o vídeo da propaganda do carro várias e várias vezes. Por isso que desde o princípio já tínhamos planejado diversificar o conteúdo”, disse.
Para ele, as smart Tvs representam a possibilidade de levar conteúdo da marca diretamente para o telespectador utilizando a principal mídia de publicidade e criar um relacionamento com esse consumidor. “Se você tem conteúdo porque não aproveitar essa plataforma para distribuí-lo na sala principal, com um impacto diferente? E se você distribui um conteúdo que entretém seu cliente, isso não é nem invasivo. Você é a marca bacana que está mandando um conteúdo bom para ele assistir e se divertir”, concluiu.
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