Seminário XI: Reality de Competição de Culinária



Universidade Federal Fluminense
Cinema e Audiovisual
Tv e Vídeo
Professor: Felipe Muanis
Grupo: Felipe Gabriel, Gustavo Lucena e Enrique Garcia  


Reality de Competição de Culinária


Os formatos de reality de competição estão presentes na televisão desde o surgimento desta. Os primeiros programas, da ainda embrionária televisão norte americana, já apresentavam certos games show que possuíam uma linguagem de reality. Competições musicais, de talentos e de conhecimentos gerais faziam parte de quadros fixos de programas como Texaco Star Theatro, Philco TV Playhouse, The Colgate Comedy Hour e Arthur Godfrey's Talent Scouts. Famosos ou anônimos participavam de competições que tinham a única intenção de entreter o público que estava assistindo.

Na época, por mais que houvesse leis que impedissem plágios nas telecomunicações, esses formatos eram amplamente repetidos por uma emissora e suas concorrentes. Nos anos 60, quase todos os programas de variedade tinham algum tipo de competição musical, de soletração ou de talentos, por mais exóticos que ele pudesse ser.

Porém, é só nos anos 80 que os reality’s começam a ganhar a forma que conhecemos hoje. Eles deixam de serem quadros isolados de programas e passam a ter um horário exclusivo na programação. COPS, reality documental que acompanha a vida de polícias americanos de grandes cidades; o programa fez sucesso e influenciou a linguagem televisiva. Nos anos 90, produtoras como Endemol e Eyerwork começam a registrar o formato de suas produções e começar a vender pelo mundo, esse negócio se tornaria muito lucrativo e intensificaria as fiscalizações de plágio de conteúdo.

O primeiro reality a ter uma expressão não só na audiência, mas também em sua repercussão na sociedade, foi The Real World. Idealizado pela MTV, emissora pioneira em novas linguagens nos anos 80 e 90, esse reality documental selecionou dez jovens nova iorquinos de diferentes regiões da cidade e classes sociais. Os produtores perceberam que escalar um bom elenco era tão essencial para os reality’s quanto bons personagens são para as ficções, assim, eles selecionaram jovens diversos, com problemas dos mais diversos, o que gerou boas histórias a serem contadas e ótimas situações para serem registrados. Nas temporadas seguintes, o The Real World foi para outras cidades americanas e novas histórias.

Vendo o sucesso desse novo segmento televisivo, as emissoras de televisão, achando que seus formatos de ficção estavam cansando o espectador, investiram pesado em reality, o que a princípio deu muito certo. Reality’s como Survivor, Who wants to be a millionaire? e Joe Millionaire se tornaram-se fenômenos de audiência na televisão americana e seus formatos foram vendidos pelo mundo.

Não demorou muito para os programas de culinária entrar nesses formatos. Inicialmente presentes nos programas vespertinos voltados para o público feminino. Mas a audiência expressiva conquistada durante suas exibições dentro do programas, fez com que os formatos de culinária fossem buscar voo solo.

No fundo, todos os formatos que se tornaram programas apresentam uma estrutura muitíssimo parecida. Normalmente o apresentador é também o líder de um júri, que ao longo da competição irá selecionar o melhor dos cozinheiros que está na competição. As eliminações se dão em cada programa, ficando menos candidatos com o passar do tempo, restando apenas um no final, o campeão.

A maior mudança de um programa para o outro é como essa competição se desenvolve. As vezes os competidores são chefes profissionais, outras anônimos ou até mesmo famosos que não são da gastronomia. A eliminações as vezes se dão por via do publico ou do júri e as tarefas modificam de acordo com os formatos

Vídeos com exemplos:


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